sexta-feira, 27 de novembro de 2009

Lixo Hospitalar em Questão

Resenha
Está resenha discute os riscos que os resíduos de serviço de saúde –
lixo hospitalar – trazem para a população e para o meio ambiente.
Para tratar do assunto o grupo pesquisou na literatura existem
diversos autores que têm focado seus trabalhos de pesquisa sobre os
riscos dos resíduos de serviço de saúde. Identificamos os trabalhos de
Andrade 2006, Portal ambiente Brasil e Mastroeni 2005.
Resíduos sólidos são definidos como: O que constitui aquilo que
genericamente se chama de lixo: materiais sólidos considerados
inúteis, supérfluos ou perigosos, gerados pela atitude humana, e que
devem ser descartados ou eliminados – O lixo biológico é enquadrado
neste perfil e se seu descarte não é de maneira correta, atrás sérios
riscos.
Andrade 2006, classifica o risco do lixo hospitalar em três níveis:
• A saúde de quem manipula esses resíduos; • Aumentando a taxa de
infecção hospitalar;• Impactando o meio ambiente.
Na saúde de quem manipula esses resíduos, ele destaca o risco que
pessoas correm ao manipular materiais mal acondicionados após o uso.
No aumentando a taxa de infecção hospitalar é destacado que 50% dos
casos de infecção hospitalar são devidas ao desequilíbrio da flora
bacteriana e “stress”, 30% ao despreparo dos profissionais que prestam
assistência médica, 10% ao mau gerenciamento dos resíduos, e por fim
fala de impactando o meio ambiente, dos danos causados ao meio
ambiente por a disposição inadvertida a céu aberto ou em cursos de
água que causam proliferação de vetor e consequentemente disseminação
de doenças com danos à saúde pública, contaminação de mananciais de
água superficiais e subterrâneas.
No portal Ambiente Brasil, o autor diz que o maior problema é o
chamado “lixo infectante - classe A”, que representa um grande risco
de contaminação, além de poluir o meio ambiente. A maior parte dos
estabelecimentos não faz a separação deste material, que acaba indo
para os aterros junto com o lixo normal ou para a fossa.
Mastroeni – 2005 em seu livro nos dá todas as etapas que devem ser
seguidas para que o risco dos lixos hospitalares sejam minimizadas.
Seriam algumas delas: caracterização, segregação, acondicionamento,
tratamento, armazenamento, ao uso de equipamentos de proteção,
conscientização e treinamento do pessoal para o manuseio seguro do
ponto de vista de saúde pública e meio ambiente.
E nos diz que a resolução n° 232, de 2001, bem como o centro de
vigilância sanitária de Estado de São Paulo( Portaria n° 03, de3
18/1/2000) estabelecem a necessidade de um plano de gerenciamento de
resíduos de serviços de saúde para todos os geradores independente da
quantidade de resíduos de serviços de saúde para todos geradores
independente da quantidade de resíduos gerados. Tal fato se deve à
necessidade de salvaguardar a saúde do analista, do encarregado da
disposição em geral e do meio ambiente. Assim, a inativação dos
resíduos biológicos no local de geração preserva todos os atores
sociais envolvidos no processo.
O lixo hospitalar apesar de ser gerado em menor quantidade que o
lixo comum constitui um problema por a forma que é coletado e
disposto, por falta de orientação , investimento em políticas
públicas de regulamentação e informação para que os profissionais
liberais de saúde conheçam e entendam o que é o resíduo sólido de
saúde e os riscos que trazem conforme descrito. Nem todo lixo
produzido em instituições de saúde é considerado perigoso, por isso a
necessidade de orientação, para os profissionais que trabalham nesses
locais saibam fazer a separação correta desses resíduos, não pondo em
risco a própria saúde e de toda polução que por ventura possa ser
exposta.

quinta-feira, 26 de novembro de 2009

Formas de Reciclagem de Resíduos Sólidos

Introdução

Reciclar significa transformar objetos materiais usados em novos produtos para o consumo. Esta necessidade foi despertada pelos seres humanos, a partir do momento em que se verificou os benefícios que este procedimento trás para o planeta Terra.

Importância e vantangens da reciclagem

A partir da década de 1980, a produção de embalagens e produtos descartáveis aumentou significativamente, assim como a produção de lixo, principalmente nos países desenvolvidos. Muitos governos e ONGs estão cobrando de empresas posturas responsáveis: o crescimento econômico deve estar aliado à preservação do meio ambiente. Atividades como campanhas de coleta seletiva de lixo e reciclagem de alumínio e papel, já são comuns em várias partes do mundo.

No processo de reciclagem, que além de preservar o meio ambiente também gera riquezas, os materiais mais reciclados são o vidro, o alumínio, o papel e o plástico. Esta reciclagem contribui para a diminuição significativa da poluição do solo, da água e do ar. Muitas indústrias estão reciclando materiais como uma forma de reduzir os custos de produção.

Um outro benefício da reciclagem é a quantidade de empregos que ela tem gerado nas grandes cidades. Muitos desempregados estão buscando trabalho neste setor e conseguindo renda para manterem suas famílias. Cooperativas de catadores de papel e alumínio já são uma boa realidade nos centros urbanos do Brasil.

Sacolas feitas com papel reciclável

Muitos materiais como, por exemplo, o alumínio pode ser reciclado com um nível de reaproveitamento de quase 100%. Derretido, ele retorna para as linhas de produção das indústrias de embalagens, reduzindo os custos para as empresas.

Muitas campanhas educativas têm despertado a atenção para o problema do lixo nas grandes cidades. Cada vez mais, os centros urbanos, com grande crescimento populacional, tem encontrado dificuldades em conseguir locais para instalarem depósitos de lixo. Portanto, a reciclagem apresenta-se como uma solução viável economicamente, além de ser ambientalmente correta. Nas escolas, muitos alunos são orientados pelos professores a separarem o lixo em suas residências. Outro dado interessante é que já é comum nos grandes condomínios a reciclagem do lixo.

Assim como nas cidades, na zona rural a reciclagem também acontece. O lixo orgânico é utilizado na fabricação de adubo orgânico para ser utilizado na agricultura.

Como podemos observar, se o homem souber utilizar os recursos da natureza, poderemos ter , muito em breve, um mundo mais limpo e mais desenvolvido. Desta forma, poderemos conquistar o tão sonhado desenvolvimento sustentável do planeta.

Exemplos de Produtos Recicláveis

- Vidro: potes de alimentos (azeitonas, milho, requijão, etc), garrafas, frascos de medicamentos, cacos de vidro.

- Papel: jornais, revistas, folhetos, caixas de papelão, embalagens de papel.

- Metal: latas de alumínio, latas de aço, pregos, tampas, tubos de pasta, cobre, alumínio.

- Plástico: potes de plástico, garrafas PET, sacos pláticos, embalagens e sacolas de supermercado.

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Fonte:http://www.suapesquisa.com/reciclagem/

segunda-feira, 23 de novembro de 2009

Entrevista em Foco

Secretário de Infra-Estrutura Urbana do Município de Novo Gama: Marinaldo Almeida.

1. Como a planificação urbana ou falta dela afeta a qualidade dos serviços de limpeza?
R: Afeta no momento em que você não tem os dados do serviço que é prestado, então você não tem como elaborar um plano de ação para dar funcionalidade aos trabalhos.

2. Para a limpeza pública o que é mais importante: Educação Ambiental ou Cultura Social?
R: Ambos, pois quando tivermos uma sociedade que tenha uma cultura social de preservação ambiental, com certeza vamos melhorar a qualidade da limpeza pública.

3. Como se pode inserir a população de maneira ativa nas iniciativas de limpeza pública?
R: Através de campanhas.

4. A composição e as características do lixo sofrem alterações de acordo com os aspectos econômicos e sociais da comunidade local?
R: Sim, nas comunidades mais carentes é recolhido praticamente só lixo orgânico, pois a própria comunidade já faz uma pré-seleção.

5. Como vocês vêem a oportunidade dos Créditos de Carbono nos aterros sanitários?
Como o município encara essa possibilidade?
R: Será importante para o município, pena que existe uma distância grande da realidade.

6. A coleta/destinação do lixo é deficitária no município? E existe a possibilidade de melhoras?
R: Sim, precisamos aumentar a frota e o pessoal e também melhorar as condições do aterro.
Sim, se consorciarmos a administração do aterro.

7. E quanto à destinação do lixo? Os resíduos coletados são dispostos em que local e de que maneira?
R: São dispostos em um aterro controlado. É feita a coleta do chorume.Em lugar sem impermeabilização, e o lixo é compactado e aterrado diariamente.

8. O município possui legislação direcionada para resíduos sólidos?
R: Não.

9. O município dispõe de recursos alocados ou programas para a implantação da coleta seletiva? E há programas educacionais voltados para a Educação Ambiental?
R: Não, ainda não conseguimos recurso. Quanto à Educação Ambiental é algo isolado.

10.Para cada categoria de resíduo existe uma forma correta de coleta e disposição em função de sua natureza ou risco.Como vocês tratam da coleta de resíduos de estabelecimentos de saúde tais como farmácia, drogarias, laboratórios, clínicas de saúde, consultórios odontológicos, clínicas veterinárias, postos de saúde, etc.?
R: Estes resíduos são coleados por uma empresa contratada que os leva para incinerar.

11. O serviço de coleta de lixo é público ou terceirizado? As pessoas que trabalham na coleta são capacitadas e/ou recebem orientações e equipamentos de proteção individual para trabalhar em ambiente insalubre?
R: É público, as pessoas são orientadas mas não tem a capacitação ideal, quanto aos EPIs , eles recebem mas as vezes falta.

12. No município existe atividade de reciclagem? O que vocês fazem com os recicláveis?
R: Algumas pessoas fazem por conta própria.

14. No local existem catadores informais e/ou associações que exploram a atividade e sobrevivem comercializando o material separado como única renda? Quem organiza? Existe administrador no local ou pessoa responsável em coordenar o trabalho? Como funciona? Quantas pessoas trabalham?
R: Sim, existe uma associação que explora a organização e por eles mesmos. Não existe administração no local. Trabalham 40 pessoas cadastradas.

15. Vocês possuem incineradores para a queima de resíduos infectantes?
R: Não

15. Os caminhões que fazem a coleta também estão dentro das normas exigidas por lei para desenvolver tais atividades? Quantos são? E fazem o trabalho eficiente?
R: Não, são 9 caminhões. Mais ou menos.

16. Qual a quantidade média de resíduos coletados diariamente em toneladas?
R: Mais ou menos 60 toneladas.

17. Qual a concentração média por tipo de lixo em porcentagem recolhidos no município? X % matéria orgânica, Y % materiais recicláveis, Z % materiais infectantes e W % outros tipos de resíduos?
R: Orgânico 63,88 %
Reciclável 28,13 %
Infectante 0,045 %
Outros 7,945 %

quinta-feira, 19 de novembro de 2009

quarta-feira, 18 de novembro de 2009

Acondicionamento dos resíduos

"Os resíduos segregados devem ser prioritariamente acondicionados para o armazenamento temporário até o tratamento, transporte ou disposição final.O acondicionamento, como definido pela Associação Brasileira de norma técnicas -ABNT, na NBR-12807, é o ato do embalar os resíduos de serviço de saúde_ RSS, em recipientes, para protegê-los de risco e facilitar o seu transporte, devendo ser executado no momento da sua geração, no seu local de origem ou próximo, e com a correta identeficação.
Todos os resíduos biológicos devem ser acondicionados de forma a prevenir e proteger a sua liberação durante as etapas subsequentes do gerenciamento até a diposição final, sendo devidamente identificados com o síbolo de resíduo infectante.A triagem preliminardos diferentes tipos de resíduos biológicos gerado permite definir o tratamento a ser realizado e, consequentemente, o modo como devem ser acondicionados.
O uso de saco plástico branco identificado com o símbolo de resíduo infectante, além de exigênci alegal, é recomendado por ser prático, eficiente, reduzir a exposição do manipulador no contato direto com os resíduos, bem como melhorar as condições de higiene e descarte.Para o seu fechamento,é necessário retirar o excesso de ar, cuidado para não inalá-lo, torcer e amarrar sua abertura com aramer, nó ou barbante.
Os res´duos biológicos altamente infectantes, culturas líquidasw e vacinas atenuadas ou não devem ser autoclavados.Para tanto, devem ser acondicionados em recipientes rígidos ou em sacos plásticos autoclaváveis.
Todas as culturas sólidas, placas de Petri ou qualquer ou material relacionado podem ser acondicionados em sacos plásticos até a descontaminação.Se houver a possibilidade rompimento da embalagem ou vazamento, um saco plático adicional deverá ser utilizado.
Os resíduos perfurocortantes devem ser acondicionados em recipientes rígidos com sistema de fechamento e identificação adequados, antes de serem lançados nos sacos plásticos.
Os resíduos classificados como comuns podem ser acondicionados em sacos plástcos de qualquer cor.
fonte:biossegurrança aplicada a laboratóriose serviços de saúde- 2ª edição/
Marco Fabio Mastroeni_ São Paulo:Editora Ateneu, 2005
PCL

terça-feira, 17 de novembro de 2009

MAIS UMA CHARGE



Até quando iremos prejudicar nossos recursos em favor da comodidade?


FONTE: http://www.jornaldamidia.com.br/noticias/2006/01/26/Especial/Saude_lixo_hospitalar_exige_cuida.shtml
Acessado em 17/11/09 às 23h